Há um simples
Despretensiosismo
Aparente
No que, sem quê ou porquê,
fala e toca no coração
Da gente
A aparente simplicidade
Do caminho que se trilhou
No sem eira ou sem beira
E mesmo assim
Vislumbrar destino
Um simples acordar
Destino
Que se faz além
Fatalismo
Num coração que humano
Corpo
Caminha, Homem ou Mulher,
Divino
Se faz despretensioso
Enfim
Num suspiro que em Amor
Se inspira
Consente
Cria
Numa doce eternidade
Que se faz vida...
Ana Sou
(num sopro, a ouvir Vinícius de Moraes)